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O que a pandemia já está ensinando sobre o futuro da educação e do mercado de trabalho


Reitora da Unigran Europa faz uma análise dos impactos para os brasileiros



Com polos espalhados em 17 cidades de nove países da Europa a Unigran, principal instituição de ensino superior dos brasileiros, tem acompanhado os impactos da pandemia do COVID-19 nas suas diferentes nuance por todo o continente. Uma pesquisa realizada pela instituição reúne vários dados interessantes para se pensar as mudanças de comportamentos que já começaram e devem continuar em um mundo pós-pandemia. 

“O ponto de partida da análise é o isolamento social provocado pela pandemia e, a partir dele, uma série de mudanças foram provocadas em sequencia como uma reorganização necessária da vida pessoal e profissional. As pessoas tiveram que trabalhar de casa, estudar de casa e o olhar para si mesmo, para o outro e para o mundo parte desse mesmo espaço”, explica Mariana Zauith, reitora da Unigran Europa. 

De acordo com o levantamento da instituição os dados de aproximadamente mil brasileiros que vivem na Europa apontam para um aumento da procura pelo Ensino a Distância. “Uma pesquisa nacional feita no Brasil já apontava que em 2023, os alunos matriculados no EaD iriam superar o número de alunos matriculados no ensino presencial, o que percebemos é que esse contexto de pandemia não só confirma essa tendência, mas também deve antecipar essa virada no modelo de ensino”, aponta Mariana.

O isolamento social levou muitas pessoas a fazer faculdade e pós-graduação a distância considerando que esta modalidade de estudo atende as necessidades atuais de segurança ao passo que oferece uma rotina e status de normalidade para as pessoas. 
A pesquisa apontou também os cursos mais procurados pelos brasileiros que moram na Europa refletem algumas mudanças de comportamento conforme explica a reitora da Unigran. “Entre os cinco cursos de graduação mais procurados está o tecnólogo em Design de Interiores, mesmo sendo uma área de grande prestígio no mercado, percebemos que ao passar mais tempo em casa as pessoas acabam percebendo questões como conforto, iluminação, mobiliário, refletem mais sobre o bem-estar que a casa pode e deve oferecer.

Com isso, muitas pessoas descobriram uma nova possibilidade profissional para atuarem. O Design de Interiores estará cada vez mais democrático e acessível justamente por que as pessoas estão passando mais tempo em casa”, destaca. 

Engenharia de Software e Análise de Sistema são outros dois cursos que mesmo mantendo a alta nos últimos anos, conseguem aumentar a demanda por profissionais da área impulsionados por dois comportamentos que foram consolidados durante a pandemia. O primeiro é a dependência da tecnologia, sejam para trabalhar, estudar, manter as relações sociais, entretenimento e até mesmo para comer (por meios dos apps de delivery), já o segundo é a possibilidade de trabalho remoto. Profissionais da área tecnológica são que apresentaram menos impacto de adaptação ao home office durante a pandemia. 

Ainda não se sabe como será o mundo pós-pandemia, mas o que se sabe é que não será igual. O desafio é se preparar para um novo ainda desconhecido e que certamente exigirá mais conhecimento, habilidades e atitudes para se ajustar às demandas que surgirão. “Uma certeza que temos é que sempre vai haver espaço para os melhores, os mais bem preparados e aqueles que melhor se adaptarem. No entanto, diferentemente de antes, essa equação é construída de maneira muito mais personalizada e customizada a partir da busca por estudos, conhecimentos, experiências e, principalmente, pela continuidade do investimento na carreira”, finaliza Mariana. 

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